Resumo de The Dark Knight: um filme de merda, o desempenho de uma vida.
27 julho 2008
Expliquem-me...
...por favor, o que é um filme ser bom dentro do género.
Oiço isto desde criança e, infelizmente, com cada vez mais frequência. Percebo a ideia de ser um filme ser um bom swashbuckler, um bom noir, um bom gidai geki ou um bom western. Já a ideia de que um filme é na generalidade fraco mas, dentro do género, até é bom, escapa-me.
Numa altura em que se critica tanto (e com alguma razão) o relativismo moral, gostava que se criticasse este relativismo cinematográfico, a um tempo fruto e gerador de falta de exigência crítica.
Oiço isto desde criança e, infelizmente, com cada vez mais frequência. Percebo a ideia de ser um filme ser um bom swashbuckler, um bom noir, um bom gidai geki ou um bom western. Já a ideia de que um filme é na generalidade fraco mas, dentro do género, até é bom, escapa-me.
Numa altura em que se critica tanto (e com alguma razão) o relativismo moral, gostava que se criticasse este relativismo cinematográfico, a um tempo fruto e gerador de falta de exigência crítica.
13 julho 2008
Digo eu...
«Tropa de Elite» rebentou com a mitificação romântica dos bandidos (...)
Cá para mim, muito menos interessante.
Não está em causa o que penso de Tropa de Elite. Mas como seria a história do Cinema sem o Scarface de Hawks, o Snake Plissken de Carpenter, o ambiguíssimo Hank Quinlan de Welles ou o bando de De Niro no Heat de Michael Mann?
Cá para mim, muito menos interessante.
Etiquetas:
Filmes 2008,
José Padilha
12 julho 2008
Optimus Alive 2008 - texto impressionista
As fotos neste post são cortesia do meu telemóvel.
Depois disto, os meus pés estavam em papa, as minhas costas doíam e entrava no emprego ás nove do dia seguinte. Ao ir-me embora, pensei que tinham sido os 45 euros mais justificados dos últimos tempos.
Primeiras impressões
Entrada. Estacionar é muito dificil, e, quando finalmente se deu um euro a um arrumador e se arranjou um buraco para a viatura, dirigimo-nos para o festival. Um calor abrasador e uma colocação de barricadas em 3 ou 4 espaços antes da entrada derradeira. Processo de quase uma hora no total. Quando dentro do recinto, a primeira coisa que se faz é ir buscar uma jola e arranjar lugar decente para ver os Vampire Weekend.
Não gosto assim tanto do disco de estreia destes nova-iorquinos. Sobre-produzido e algo frouxo, deixa, ainda assim, antever um talento maior que o demonstrado, em temas como Cape Cod ou Oxford Coma. Ao vivo, no entanto, é outra coisa… Enérgicos, competentes e com imensos fãs à frente (vi uma pessoa ser assistida devido à pressão do muito público para a capacidade das filas da frente da tenda Metro), as suas belas canções têm enorme força, sendo um estimulo simultaneo para o salto e para o pensamento. Em crescendo, foi um momento de fruição muito boa, aperitivo perfeito para o que viria. Com o tempo, estes americanos com ar de bifes têm tudo para melhorar.
My mind’s not right ou Como me tornei um adolescente de 14 anos a tentar tocar no Matt Berninger
Momentos finais do concerto dos National, algo por que tinha esperado desde que descobri Aligator. Mr November explode nos amplificadores. Metade da canção e Matt Berninger desce do palco, pendurando-se na grade. O pessoal começa-se a esmagar e eu digo à minha namorada “Sai da frente!”. Vou a correr para a frente do palco e… ele regressa ao palco antes de lhe conseguir tocar. Falhei o objectivo, mas a corrida valeu a pena. E, depois disto, não preciso dizer quanto gostei, pois não?
E, nisto, até me esqueci de dizer que o espectaculo dos National, infelizmente, coincidiu com os MGMT no palco Metro, banda que queria imenso ver. Fica para a próxima.
Drum machines have no soul ou Esta banda mata fascistas
Conheço 319 bandas melhores que os Gogol Bordello. Não conheço nenhuma que dê um espectaculo destes, rock, raiva, entrega, transpiração e uma confusão do catano. Ao meu lado, mosh e ganza a rodos. E eu e a Sandra, encharcados em suor e cervejas alheias, que nos caíram em cima com os saltos dos outros. No palco, a apoteose. E isto, não sendo um grande momento musical, é aquilo que o palco devia instigar em todos os que fazem música. Meio bilhete foi para aqui.
Entrada. Estacionar é muito dificil, e, quando finalmente se deu um euro a um arrumador e se arranjou um buraco para a viatura, dirigimo-nos para o festival. Um calor abrasador e uma colocação de barricadas em 3 ou 4 espaços antes da entrada derradeira. Processo de quase uma hora no total. Quando dentro do recinto, a primeira coisa que se faz é ir buscar uma jola e arranjar lugar decente para ver os Vampire Weekend.
Não gosto assim tanto do disco de estreia destes nova-iorquinos. Sobre-produzido e algo frouxo, deixa, ainda assim, antever um talento maior que o demonstrado, em temas como Cape Cod ou Oxford Coma. Ao vivo, no entanto, é outra coisa… Enérgicos, competentes e com imensos fãs à frente (vi uma pessoa ser assistida devido à pressão do muito público para a capacidade das filas da frente da tenda Metro), as suas belas canções têm enorme força, sendo um estimulo simultaneo para o salto e para o pensamento. Em crescendo, foi um momento de fruição muito boa, aperitivo perfeito para o que viria. Com o tempo, estes americanos com ar de bifes têm tudo para melhorar.
My mind’s not right ou Como me tornei um adolescente de 14 anos a tentar tocar no Matt Berninger
Momentos finais do concerto dos National, algo por que tinha esperado desde que descobri Aligator. Mr November explode nos amplificadores. Metade da canção e Matt Berninger desce do palco, pendurando-se na grade. O pessoal começa-se a esmagar e eu digo à minha namorada “Sai da frente!”. Vou a correr para a frente do palco e… ele regressa ao palco antes de lhe conseguir tocar. Falhei o objectivo, mas a corrida valeu a pena. E, depois disto, não preciso dizer quanto gostei, pois não?
E, nisto, até me esqueci de dizer que o espectaculo dos National, infelizmente, coincidiu com os MGMT no palco Metro, banda que queria imenso ver. Fica para a próxima.
Drum machines have no soul ou Esta banda mata fascistas
Conheço 319 bandas melhores que os Gogol Bordello. Não conheço nenhuma que dê um espectaculo destes, rock, raiva, entrega, transpiração e uma confusão do catano. Ao meu lado, mosh e ganza a rodos. E eu e a Sandra, encharcados em suor e cervejas alheias, que nos caíram em cima com os saltos dos outros. No palco, a apoteose. E isto, não sendo um grande momento musical, é aquilo que o palco devia instigar em todos os que fazem música. Meio bilhete foi para aqui.
Depois disto, os meus pés estavam em papa, as minhas costas doíam e entrava no emprego ás nove do dia seguinte. Ao ir-me embora, pensei que tinham sido os 45 euros mais justificados dos últimos tempos.
06 julho 2008
03 julho 2008
!Que post tan raro!
Inspirado pela visão sucessiva de vários filmes de Pedro Almodóvar (talvez o meu cineasta de cabeceira), deixo aqui, por ordem cronológica, a minha classificação dos filmes dele que vi. Sintam-se livres de participar, de 0 a 10 ou de 0 a 5.
Que fiz eu para merecer isto (7)
Matador (8)
A Lei do desejo (10)
Mulheres à beira de um ataque de nervos (10)
Ata-me! (8.5)
Kika (8.5)
A Flor do meu segredo (6.5)
Em carne viva (5.75)
Tudo sobre a minha mãe (10)
Fala com ela (8.5)
La Mala Education (7.5)
Volver (8)
[Gostava especialmente - mas não exclusivamente - de ver as notas do Daniel, do Hugo, do Zé, do Paulo e do Tiago]
Que fiz eu para merecer isto (7)
Matador (8)
A Lei do desejo (10)
Mulheres à beira de um ataque de nervos (10)
Ata-me! (8.5)
Kika (8.5)
A Flor do meu segredo (6.5)
Em carne viva (5.75)
Tudo sobre a minha mãe (10)
Fala com ela (8.5)
La Mala Education (7.5)
Volver (8)
[Gostava especialmente - mas não exclusivamente - de ver as notas do Daniel, do Hugo, do Zé, do Paulo e do Tiago]
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