17 março 2008

Porquê?



Aqui.

9 comentários:

Capitão Napalm disse...

Misteriosos são os caminhos do senhor Benard.

Ricardo disse...

O choque ... o horror. Para meterem o Mexia metiam antes um crítico mais coerenmte como o Luís MIguel Oliveira ou o João Lopes.

José Oliveira disse...

Sim, era o Luis Miguel Oliveira, ou o Vasco Câmara, que assim passava lá umas cenas asiáticas...agora esse pseudo, o gajo que escreveu que o scorsese anda a copiar o tarantino...pró caralho...

Traduziu "as notas do cinematógrafo", o meu livro de bolso? - isso também eu fazia...

de cinema não perbebe nada, fuck!

Mafalda Azevedo disse...

O Luís Miguel Oliveira? O Vasco Câmara? Por favor… Seria o princípio do fim.
Aplaudo esta decisão, o mais sinceramente possível. Ainda bem que a pessoa escolhida é nova, culta e, acima de tudo, não pertence ao lobby intelectual dos cinéfilos.
Só poderia ter ficado mais contente se a escolha tivesse recaído no Jorge Silva Melo.

Miguel Domingues disse...

"...não pertence ao lobby intelectual dos cinéfilos."

Pelos vistos pertence. Senão, não tinha sido escolhido.

E aproveito apenas para dizer que, se o Pedro Mexia tivesse sido nomeado para um cargo público na esfera da literatura, não teria posto este post. A "cultura" dele não está em causa, está sim a adequação ao cargo.

E por que motivo seriam o Câmara e o Oliveira o principio do fim? Sinceramente não percebo, mas são opiniões.

Anónimo disse...

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Mafalda Azevedo disse...

Miguel,

Não posso concordar contigo. Para mim, é evidente que o Pedro Mexia não pertence ao lobby intelectual dos cinéfilos. Para além de manifestar opiniões políticas divergentes daquelas que predominam no referido lobby, é alguém que tem demonstrado uma enorme multiplicidade de conhecimentos. (E atenção que, ao contrário do que muita gente gosta de alardear, são conhecimentos sólidos.) Já tive oportunidade de o ouvir quatro vezes em eventos culturais e posso garantir que nunca me senti defraudada. Ouvi-o, ainda nos tempos da faculdade, a falar sobre poesia portuguesa contemporânea; voltei a vê-lo, nos últimos dois anos, em duas conversas políticas, e, há relativamente pouco tempo, tive o privilégio de o ver como moderador de uma conversa sobre cinema. É alguém que se prepara, que sabe do que fala e que merece ter um cargo importante numa instituição cultural.
O Luís Miguel Oliveira e o Vasco Câmara, apesar da inegável cultura cinematográfica que possuem, são cabotinos e previsíveis. Falta-lhes, na minha opinião, uma visão mais abrangente de Cinema e um pouco de jovialidade.
Fiquei mesmo satisfeita com esta nomeação e vejo-a como muitíssimo adequada. O próprio Bénard da Costa, antes de ser o “homem do cinema”, era sobretudo um intelectual e um conhecedor profundo de artes tão diversas como a Música e a Pintura.

Um beijinho,
Mafalda

José Oliveira disse...

"Pedro Mexia não pertence ao lobby intelectual dos cinéfilos."

...pertence ao pior dos lobby´s que é o "intelectual poeta armado que percebe de cinema", lá porque viu Bresson...

cinema para o cinema, ou seja, gente do cinema para tratar do cinema...ou como diria o godard...jardinagem para jardineiros.

Poça, gostavam que o Nuno Markl fosse ministro da cultura!

Vergonza...

Anónimo disse...

Oh Mafalda, peço desculpa mas para quem conhece o Pedro pessoalmente posso dizer que ele pode ser muito culto, que o é, mas de cinema não entende patavina. O Luís Miguel Oliveira era a escolha mais que acertada. O Pedro é um gajo culto, é um tipo com um grande sentido de humor mas estava bem era num cargo condizente com o seu metier, ou seja, literatura.
Quanto ao lobby, ele existe mas não se apoia no "grupo do cinéfilos" mas sim nas amizades pessoais e familiares.