Austrália é o primeiro filme medíocre de Baz Luhrman. A meio termo entre a irrisão (no início) e uma seriedade forçada na parte final, é um filme que padece de credibilidade quer no seu classicismo, quer nos momentos em que tenta trabalhar sobre os códigos, como quem não sabe muito bem o que está a fazer. As soluções encontradas são sempre o sentido de insuflar, insuflar, misturar a martelo western com filme de guerra e conto sobre uma viagem iniciática de um jovem mestiço aborígene, criando um caldo indigesto, onde os pedaços parecem não ter sido devidamente triturados num todo coerente. Não chateia muito, mas também é completamente desnecessário.
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