Como uma estância balnear na primeira semana de Setembro, no domingo o IndieLisboa dava a entender o seu próprio fim. Pouca gente nas sessões, pelos menos as primeiras, a Culturgest francamente às moscas e uma certa exaustão no ar, a ideia de que o mais importante havia passado (apesar da exibição vespertina de Visage de Tsai Ming-Liang e de Life during wartime de Todd Solondz, a que não pude comparecer). Neste contexto, o fecho com Symbol de Matsumoro Hitoshi, indegesto pós-modernismo dividido entre a luta livre mexicana e uma qualquer câmara dos horrores saída da Twilight Zone até fez sentido. Não foi o pior filme que vi no festival, mas foi de certeza o mais irrelevante.
Foi uma semana e meia com muito trabalho, com alguns grandes momentos e com outros que decerto não recordarei. No geral, cobrir um festival é estranho: a certa altura começa a custar ver tantos filmes de seguida, mas temos a certeza que dentro de uma semana vamos ter saudades. É como ir a um festival de música no Verão, em que nos chateamos pelas filas para a cerveja e pelo tempo que demora até vermos a banda que queremos, mas depois nos invade a nostalgia de termos de esperar um ano para ver outro. Por mim, só me resta dizer: até para o ano e obrigado pelos filmes que vi neste.
Foi uma semana e meia com muito trabalho, com alguns grandes momentos e com outros que decerto não recordarei. No geral, cobrir um festival é estranho: a certa altura começa a custar ver tantos filmes de seguida, mas temos a certeza que dentro de uma semana vamos ter saudades. É como ir a um festival de música no Verão, em que nos chateamos pelas filas para a cerveja e pelo tempo que demora até vermos a banda que queremos, mas depois nos invade a nostalgia de termos de esperar um ano para ver outro. Por mim, só me resta dizer: até para o ano e obrigado pelos filmes que vi neste.
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