Por último e por uma questão de elementar justiça, falta trazer à conversa a Lusomundo, o Mundial e o Nimas.
A Lusomundo, não tenho vergonha de o dizer, foi uma escola para mim. Lá, vi Bringing out the dead, The 25th Hour, Space Cowboys, Moulin Rouge, American Psycho e Kill Bill Vol I, todos filmes relevantes e o hábito de ir regularmente ao cinema foi aí ganho, em saudosas sextas-feiras após jantar de fast-food, acompanhado pela minha prima Patrícia. Não os frequento hoje em dia, porque sei que tenho outras alternativas (incluídas no Medeia Card), porque a esmagadora maioria dos filmes que quero ver não lá passam e porque teria de levar com um público caótico e imaturo, mastigando alarvemente comestíveis doces. Se critico o modo de ver cinema que estes espaços preconizam, não deixaram de ser, contraditoriamente, importantes para mim.
No Mundial, outro galo cantou. Nunca o frequentei em período nocturno, aquele que, previsivelmente, mais gente lá levava. De tarde, deu-me sempre a impressão de ser um espaço decadente, que agradava apenas a meia dúzia de indefectíveis. Fica na minha história por ter sido onde vi Y tu mama tambien e In the mood for love e por ser um cinema onde havia sempre lugar para ler ou apenas descansar antes de cada sessão. A sua transformação em sala de teatro comercial não me surpreendeu, mas até gostava daquela enorme sala 1, ocupada por quatro ou cinco “fanáticos” e uns quantos reformados na sessão das 16:00.
Finalmente, o Nimas agrada-me pelas reposições e pela sua frescura. No Verão, mais do que no anódino Monumental, é na 5 de Outubro que a temperatura lisboeta baixa. Lá, lembro-me de não ter visto o Triple Agent (história guardada a sete chaves…), de ter tido azar com o lugar na reposição de O Leopardo e de ter descoberto Playtime e o genial Jacques Tati. E, reitero, lembro-me de aí ter encontrado um refúgio climatizado em muitos verões tórridos.
A Lusomundo, não tenho vergonha de o dizer, foi uma escola para mim. Lá, vi Bringing out the dead, The 25th Hour, Space Cowboys, Moulin Rouge, American Psycho e Kill Bill Vol I, todos filmes relevantes e o hábito de ir regularmente ao cinema foi aí ganho, em saudosas sextas-feiras após jantar de fast-food, acompanhado pela minha prima Patrícia. Não os frequento hoje em dia, porque sei que tenho outras alternativas (incluídas no Medeia Card), porque a esmagadora maioria dos filmes que quero ver não lá passam e porque teria de levar com um público caótico e imaturo, mastigando alarvemente comestíveis doces. Se critico o modo de ver cinema que estes espaços preconizam, não deixaram de ser, contraditoriamente, importantes para mim.
No Mundial, outro galo cantou. Nunca o frequentei em período nocturno, aquele que, previsivelmente, mais gente lá levava. De tarde, deu-me sempre a impressão de ser um espaço decadente, que agradava apenas a meia dúzia de indefectíveis. Fica na minha história por ter sido onde vi Y tu mama tambien e In the mood for love e por ser um cinema onde havia sempre lugar para ler ou apenas descansar antes de cada sessão. A sua transformação em sala de teatro comercial não me surpreendeu, mas até gostava daquela enorme sala 1, ocupada por quatro ou cinco “fanáticos” e uns quantos reformados na sessão das 16:00.
Finalmente, o Nimas agrada-me pelas reposições e pela sua frescura. No Verão, mais do que no anódino Monumental, é na 5 de Outubro que a temperatura lisboeta baixa. Lá, lembro-me de não ter visto o Triple Agent (história guardada a sete chaves…), de ter tido azar com o lugar na reposição de O Leopardo e de ter descoberto Playtime e o genial Jacques Tati. E, reitero, lembro-me de aí ter encontrado um refúgio climatizado em muitos verões tórridos.